Insuficiência renal tem cura? Saiba TUDO sobre a doença

Nefrostar • Postado em: 13/09/2023

Insuficiência renal tem cura? Saiba TUDO sobre a doença

A perda das atividades renais costuma preocupar pacientes, gerando dúvidas sobre a possibilidade de reverter a doença. De modo geral, a insuficiência renal tem cura quando o quadro é agudo, e não crônico.

Os rins são responsáveis, entre outras funções, pelo equilíbrio da pressão arterial e pela filtragem do sangue — interceptando resíduos e eliminando toxinas por meio da urina. Mas também tem relação com os níveis de hormônios no nosso corpo, por isso é tão importante o cuidado com esses órgãos.

O diagnóstico de insuficiência renal caracteriza a redução, em alguma medida, dessa capacidade de filtrar aquilo que não deve continuar em nosso organismo.

Neste artigo você encontra as diferenças entre a insuficiência renal aguda (IRA) e a doença renal crônica (DRC), quais as principais causas e tratamentos e como prevenir o surgimento de doenças renais.

Quando a insuficiência renal tem cura?

Para discutir os casos em que a insuficiência renal tem cura, primeiro é preciso classificar e distinguir os tipos de doenças renais.

Quando

A insuficiência renal é uma das disfunções que afetam o desempenho dos rins. Outros exemplos são os cálculos renais, a nefrite e pielonefrite, obstruções urinárias e o câncer nos rins.

Na maior parte das vezes, tratam-se de doenças silenciosas, que no estágio inicial podem apresentar poucos ou nenhum sintoma, e que ressaltam a importância da prevenção e do tratamento ágil.

No caso da insuficiência renal, quando os rins não conseguem filtrar o sangue de modo adequado, a doença ainda pode ser dividida em aguda e crônica.

O quadro agudo, também conhecido como lesão renal aguda, é a denominação para a perda da filtração que ocorre de modo súbito. Nesse caso, a insuficiência renal tem cura e pode ser revertida.

Entretanto, a identificação e tratamento devem ocorrer o quanto antes, pois o acúmulo de toxinas pode atingir níveis altos e desequilibrar a composição do sangue, podendo ser fatal.

E quando falamos em fatal, acredite, são casos assustadoramente rápidos entre a criticidade e o óbito do paciente.

No quadro crônico, também conhecido como doença renal crônica (DRC), a perda é progressiva, se mantém por pelo menos três meses e pode ser estacionada ou retardada, mas não revertida, por isso não podemos afirmar neste caso que a insuficiência renal tem cura.

A doença renal crônica não tem cura, mas o diagnóstico precoce é igualmente importante para dar início ao tratamento, conter seu avanço e garantir maior qualidade de vida do paciente.

Principais causas e sintomas da insuficiência renal

A principal causa da insuficiência renal aguda é a Necrose Tubular Aguda (NTA), termo médico que define uma lesão nas células tubulares dos rins.

Essa perda súbita das funções renais pode ocorrer devido ao bloqueio na passagem da urina, uso de medicamentos a longo prazo, além de condições que diminuam o fluxo sanguíneo, como doenças cardiovasculares e perda grave de sangue, por exemplo.

Já a doença renal crônica pode ser motivada por fatores genéticos, mas algumas patologias são fatores de risco para seu desenvolvimento, como diabetes, hipertensão arterial e obesidade. Além disso, hábitos relacionados ao estilo de vida também podem ser fatores agravantes, como consumo de álcool em excesso, baixa ingestão de água e tabagismo.

Quanto aos sintomas, o funcionamento inadequado dos rins pode apresentar alguns sinais, como:

  • Enjoo, náusea e vômito;
  • Anemia;
  • Inchaços corporais causados pela retenção de líquidos;
  • Redução da produção de urina;
  • Fadiga e insônia;
  • Perda de apetite;
  • Dores abdominais;
  • Dor nas costas;
  • Noctúria — necessidade de urinar muitas vezes durante a noite.

Entretanto, em muitos casos as doenças renais são assintomáticas, o que reforça a importância de hábitos saudáveis e de exames periódicos que permitam a sua identificação.

Além disso, os sinais dependem do estágio da patologia. No caso da doença renal crônica, ela é classificada em 5 estágios, sendo o primeiro o mais leve e o quinto o mais severo.

Essa classificação é feita de acordo com a taxa de filtração glomerular, que indica o volume de sangue que os rins do paciente estão filtrando. Em um órgão saudável, essa taxa deve ser superior a 90 ml/min/1,73m².

Prevenção e tratamento das doenças renais

Os exames como o de urina e o hemograma são fundamentais para avaliar o funcionamento dos rins e detectar quaisquer alterações.

Porém, para além da identificação precoce, a melhor prevenção é a manutenção de um estilo de vida baseado em hábitos saudáveis, como:

  • Seguir uma dieta balanceada, com atenção especial para um baixo consumo de sal e gorduras
  • Praticar exercícios físicos regularmente, evitando sobrepeso
  • Evitar consumo excessivo de álcool
  • Evitar o fumo.

Como tratar insuficiência renal

O tratamento da insuficiência renal aguda varia, uma vez que é focado no problema que ocasionou a lesão. Medicamentos podem ser receitados para auxiliar na eliminação de líquidos ou equilibrar o nível de potássio no sangue, por exemplo. Restrições alimentares também podem ser prescritas.

Em alguns casos, sessões de diálise podem ser necessárias, mesmo nestes quadros agudos em que a insuficiência renal tem cura. O tratamento dialítico consiste, de maneira geral, na filtração do sangue em uma máquina externa ao corpo do paciente.

Já no caso da doença renal crônica, o tratamento tem como objetivo principal conter o declínio da atividade dos rins e depende diretamente do estágio da doença. As medidas incluem o acompanhamento de quadros clínicos que pioram o trabalho dos rins, como diabetes e hipertensão, além de adequações nutricionais e prescrição de medicamentos.

No quinto estágio da DRC, os rins já não são mais capazes de manter suas funções e é necessária a diálise ou transplante. Entre os tipos de tratamento dialítico, podemos citar a hemodiálise (HD), a diálise peritoneal e, mais recentemente, a hemodiafiltração (HDF).

Hemodiálise

A HDF consiste em um método semelhante à hemodiálise, mas que é capaz de eliminar mais toxinas e causar menos efeitos colaterais ao paciente, seja de curto prazo, como náusea e dor de cabeça, ou de longo prazo, como desenvolvimento de doenças ósseas e anemia.

Com a missão de devolver qualidade de vida aos pacientes e familiares, a Nefrostar é uma clínica de nefrologia 100% hemodiafiltração, com foco em um atendimento multidisciplinar e integral do paciente renal crônico.

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